domingo, 28 de junho de 2009

Incorporadoras investem em projetos para deficientes, idosos e gestantes."As portas de banheiro chegam a impedir a passagem de obesos", diz arquiteta.

A acessibilidade nos edifícios foi regulamentada por decreto em 2004, mas, no mercado imobiliário, ainda são raros os projetos que incluem itens como rampas de acesso e pisos antiderrapantes, além de reserva de unidades adaptadas para portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida, o que inclui idosos e gestantes.

É essa a conclusão do Instituto Brasil Acessível, que promove nessa semana a 1º Jornada Nacional de Arquitetura Inclusiva, que discute o tema. "Em apartamentos, temos menos liberdade para fazer adaptações. O comprador pode financiar a unidade por 30 anos e não ter condições de morar nela. As portas de banheiro chegam a impedir a passagem de obesos", questiona a arquiteta Sandra Perito, presidente do instituto.

O arquiteto Rogério Romeiro, membro da Comissão Permanente de Acessibilidade da Prefeitura de São Paulo, confirma que o tema "caminha a passos lentos". "Leva-se o projeto na Prefeitura para aprovação, e itens de acessibilidade ainda não são requisitados. O órgão público demora para entender a lei, assim como a sociedade."

Porém, ele acredita que esse processo foi acelerado pela lei de cotas federal que inclui pessoas com deficiência no mercado de trabalho. "As empresas começam a procurar edifícios mais acessíveis, e esses trabalhadores também buscam morar de maneira mais confortável."

A legislação também é composta por normas, que indicam ângulos e tamanhos de rampas. "Há no mercado quem o faça, mas de maneira errada. Essa é a maior agressão. Um banheiro pode prever barras e acessórios, mas não permitir girar uma cadeira de rodas ou a rampa de acesso estar construída na parte de trás da porta principal", explica Romeiro.

Para Sandra, a resistência do mercado imobiliário a esses itens resulta de falta de conhecimento, pois um projeto de acessibilidade sofre um acréscimo de apenas 1% no valor da obra, enquanto que, se precisar ser adequado depois de construído, poderá alcançar 25%.

Porém, há quem já utilize a legislação como argumento de venda. É o caso da incorporadora Cury, que, ao lançar o Mérito Vila Curuçá, anuncia que 3% das unidades são reservadas para portadores de necessidades especiais com adaptações para acessibilidade.

Sandra lembra que a legislação não inclui residências, espaço onde se poderia ter mais conforto e segurança. Em seu projeto "Casa para a Vida Toda", localizado em condomínio em Taubaté, no interior do Estado, o custo foi mantido por causa de previsão de adaptações, usadas apenas se necessário. "Está tudo preparado para a instalação de elevador, barras no banheiro, colocação de sinalização luminosa na campainha", explica.

Após a construção, o custo sobe. "Um cliente decidiu instalar um elevador, cuja reforma saiu 50% mais cara que o aparelho. Outro comprou um apartamento e quis ampliar o banheiro, mas a estrutura da parede impossibilitou a obra", completa.


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fonte: Jornal da Tarde

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Materiais de construção têm aumento nas vendas.

As vendas de materiais de construção no País cresceram em maio pela primeira vez no ano em relação ao mês anterior. Segundo dados divulgados sexta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o comércio desses insumos cresceu 5,4% de abril para maio, reduzindo a queda acumulada do faturamento do setor nos primeiros cinco meses do ano para 16,1%, ante o mesmo período de 2008.

O setor vinha registrando baixa desde novembro, mas a Abramat afirma que o cenário é animador em relação aos próximos meses e tem expectativa de crescimento de 3% nas vendas deste ano.

Apesar disso, a entidade informa que o faturamento total deflacionado das vendas de materiais de construção no mercado interno caiu 15,05% em maio na comparação com igual mês de 2008. A associação ressaltou que em maio de 2008 as vendas apresentavam "acelerado ritmo de crescimento", que foi interrompido em outubro pela crise econômica.

Além de um aumento sazonal no segundo semestre, o setor conta com os estímulos criados pelo governo federal, com a desoneração de Imposto sobretudos Industrializados (IPI) nos materiais de construção e o programa Minha Casa, Minha Vida para elevar a receita na segunda metade do ano. "Esperamos que nos próximos dias já se tenha a ampliação do prazo de vigência do IPI reduzido para materiais, mantendo o estímulo ao consumo de materiais, e aumentando a demanda já em junho" , disse Melvyn Fox, presidente da Abramat.

"Com os resultados, a previsão da Abramat para o desempenho para a indústria de materiais de construção em 2009 continua sendo de crescimento de 3% em relação a 2008, pois há expectativa de que o segundo semestre deste ano apresente resultados bem superiores aos registrados até o mês de maio", informou a associação.

Nos últimos 12 meses até maio, conforme a Abramat, houve crescimento de 0,78% das vendas de materiais de construção. Fox acredita que a ampliação do prazo de vigência do IPI reduzido para materiais, manteve o estímulo ao consumo de materiais e aumentou a demanda por eles já em junho. Ele esteve na quarta-feira em Brasília na reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), quando apresentou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, estudos feitos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com os principais efeitos da desoneração do setor.

Desoneração. A associação reivindica que o benefício, com duração prevista de três meses, que se encerram no fim de junho, seja estendido até o fim de 2010. Além disso, quer que outros 15 itens sejam incluídos na lista de beneficiados, como os pisos laminados, vidros e telhas arredondadas. Outra reivindicação da Abramat é que o governo conceda redução de 50% nas alíquotas de ICMS incidentes sobre todos os materiais de construção e de 100% nas de PIS/Cofins.

A entidade acredita que tais medidas resultariam em redução de preços dos produtos do setor, sendo que, só com a desoneração de PIS/Cofins, uma casa de R$ 50 mil ficaria R$ 1 mil mais barata.


fonte: Jornal do Commércio

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

5º Feirão da Casa Própria fechou mais de 3 mil contratos e movimentou R$ 150 milhões.



O 5º Feirão da Casa Própria lotou o Novo Shopping no final de semana. Foram fechados cerca de 3 mil contratos em um volume de R$ 150 milhões em negócios.

Com o intuito de facilitar a vida de quem busca a casa própria, a Caixa realiza anualmente este feirão que já virou tradição. A novidade desta edição foi a inclusão do programa Minha Casa, Minha Vida, que possibilita que famílias com renda de até 10 salários mínimos possam realizar o sonho do ter seu próprio teto.

A grande vantagem do feirão é agilidade no atendimento e na liberação do crédito, por isso, milhares de ribeirãopretanos lotaram em filas os corredores do Novo Shopping.

A partir de hoje (8/6), os empréstimos habitacionais com recursos do SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo da Caixa Econômica Federal estão mais baixos e vão ter taxas de 8,2% a 10,5% ao ano.


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fonte: Gazeta de Ribeirão

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Materiais sustentáveis roubam a cena no mercado de construção.

Confira os novos produtos que prometem o reaproveitamento de água, otmização de energia e certificação de sustentabilidade:

Madeira, muita madeira. Mas com um requisito fundamental: certificada, reaproveitada ou de demolição. É o material que mais pode ser observado na mostra de arquitetura e decoração Casa Cor deste ano, conforme confirma o diretor Ângelo Derenze. E sua sustentabilidade reside na eficiência energética que está por trás da sua produção, menor do que a de produtos como cimento.

Mas os ambientes da mostra que lança tendências para a casa vai além e passa por materiais reciclados e tecnológicos. "A indústria de materiais de construção é eclética. Há, principalmente, novas opções de revestimentos. A tendência é reaproveitar o que já existe com acabamentos diferenciados.

Ao mudar o revestimento do piso, móveis e parede, o imóvel se renova de forma econômica", explica Derenze. Ele cita tintas que imitam materiais como o aço e papel de parede. Há também opções ecológicas e sem odor, à base de água.

Nelson Kawakami, diretor-executivo do Green Building Council, ONG que certifica prédios sustentáveis, lembra que, além do reúso da água da chuva, o mercado avança na redução do consumo de água ao passar a oferecer chuveiros com menor vazão de água e com pressurizador; além de pias inteligentes e descargas com dois toques, que utiliza três ou seis litros de água.

Quando o assunto é redução do consumo de energia, lâmpadas em leds ou fibra ótica dominam o ambiente. Enquanto as primeiras consomem menos energia e pode durar até dez anos, a outra utiliza a energia de uma lâmpada e a distribui para outros condutores.

"Mas o mais importante é conseguir utilizar o máximo de luz natural, com o aproveitamento de janelões, ambientes integrados sem paredes e resíduos de elementos reciclados, em forma de bloquetes", completa.

O alumínio, por exemplo, consome muita energia em seu processo produtivo, conta. "Até pisos elevados podem ser feitos de plástico reciclado e, na demolição, portas podem ser reaproveitadas em outra construção. Hoje, o máximo que se reaproveita são azulejos."

Na mostra, há arquitetos e decoradores que utilizam em maior ou menor grau essas soluções. Helena Viscomi, em seu Loft Sustentável, as utiliza quase na totalidade do espaço de 240 m², com inovações como o sistema de aspiração de pó central, um tubo de nove metros conectado em uma central fora da casa que reduz o uso de energia, além de vidros autolimpantes com camadas que aumentam o conforto térmico do ambiente.

A base estrutural da construção é feita de aço galvanizado, e o fechamento de paredes internas, externas e telhas é feito com placas recicladas. Jardins verticais aumentam o conforto ambiental. Há também soluções como reúso de água, energia solar e utilização de madeira de demolição recuperada.

"A sustentabilidade começa no canteiro de obras, com reutilização de água. Para que essas soluções sejam mais eficientes, devem ser acompanhadas pela automação, que auxilia na economia de energia, ao permitir a programação de luz para o dia e noite com apenas um toque de botão", explica a arquiteta.

O designer de interiores Fabio Galeazzo acredita que o tema evolui de forma expressiva, principalmente com relação aos processos construtivos. "Já existem paredes de gesso externas, que chegam a reduzir o valor da obra em até 40%, além de acabamento de tinta à base de terra."


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fonte: Revista Zap

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Parceria Ilustre.O humorista Chico Anysio é o atual garoto propaganda da Santa Maria Imóveis, imobiliária de ampla atuação em Ribeirão Preto.


O humorista Chico Anysio é o atual garoto propaganda da Santa Maria Imóveis, imobiliária de ampla atuação em Ribeirão Preto.

Credibilidade e reconhecimento são algumas das características do artista também encontradas na empresa.

"Além disso, penso que, assim como nossa imobiliária, Chico Anysio possui uma trajetória de sucesso baseada em muito trabalho. Ele é um homem simples, que conquistou seu crescimento com talento e dedicação", compara Sérgio Valente, proprietário da imobiliária, justificando a escolha do humorista.

Entre as facilidades oferecidas pela Santa Maria, conheça o site http://www.santamariatem.com.br/ . Informações pelo tel.: 4009.5555.

A Santa Maria possui dois endereços em Ribeirão preto, na Av. Diederichsen, 407, e na Av. João Fiúsa, 1200.

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