O Ministério Público de São Paulo quer reduzir ainda mais o número de torcedores dos times visitantes em grandes clássicos. "Eu estou convencido que para segurança pública nós não temos que fazer com dez por cento. Nós temos que fazer com cinco por cento. Então, acho que é uma tendência da Europa, nós temos que reduzir porque nós reduizimos os problemas", disse o promotor Paulo Castilho. Os promotores também vão acompanhar os dois inquéritos que foram abertos para apurar o incidente em que 40 torcedores ficaram feridos durante a noite de domingo (15) no Morumbi, após o jogo entre São Paulo e Corinthians.
Um dos inquéritos, vai investigar se houve abuso na ação da Polícia Militar. A Corregedoria da Polícia Militar informou que foi aberto Inquérito Policial Militar pelo Batalhão de Choque para apurar as responsabilidades. O MP também vai acompanhar o inquérito da Polícia Civil que vai tentar identificar possíveis culpados entre os torcedores. Depois do jogo, durante a saída dos torcedores, mais de 40 pessoas ficaram feridas devido a um tumulto que teria ocorrido após a explosão de uma bomba nas proximidades do portão 15.
Segundo a polícia, os torcedores do Corinthians se assustaram ao ouvir o barulho da bomba, e o grupo que estava saindo se dividiu. Na confusão, muitas pessoas foram pisoteadas. Segundo o coronel Hervando Velozo, da Polícia Militar, o resgate foi acionado logo depois que a confusão começou, e a primeira ambulância chegou ao local 15 minutos depois. A maior parte dos feridos foi socorrida no local. Os casos mais complicados foram encaminhadas para hospitais da região. Pelo menos cinco pessoas foram levadas para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). Nenhuma delas se feriu gravemente.
"Eu estou convencido que para segurança pública nós não temos que fazer com dez por cento. Nós temos que fazer com cinco por cento. Porque até esse incidente envolvendo a torcida do Corinthians com a polícia, nós não tivemos pela primeira vez uma ocorrência em Metrô, uma ocorrência em trem, uma ocorrência na rua e nem no ônibus e nem aqui dentro do estádio.Tivemos só duas pessoas por porte de entorpecente. Então, acho que é uma tendência da Europa, nós temos que reduzir porque nós reduizimos os problemas", disse o promotor Paulo Castilho.
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fonte: Eptv Ribeirão
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