sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Obra na Castelo Branco reduzirá acidentes em Ribeirão Preto


Risco no trânsito Construção de viadutos na Castelo Branco reduz número de acidentes na Anhanguera com a Abraão Assed


O número de acidentes com vítima num dos principais trevos de acesso a Ribeirão caiu 18% no ano passado, em relação a 2007. Segundo levantamento da Polícia Rodoviária, o número de colisões com vítimas na rotatória Waldo Adalberto da Silveira, cruzamento da Rodovia Anhanguera com a Abraão Assed, passou de 33, em 2007, para 27 no ano passado.


De acordo com especialistas em trânsito, as obras de implantação de viadutos na Avenida Castelo Branco, ajudaram a diminuir o número de acidentes graves no trecho, mas, o risco ainda é grande para os motoristas.“A partir de julho do ano passado, quando houve o desvio de trânsito, muitas pessoas evitam o trecho e o fluxo de carros diminuiu, o que reduziu muito o risco de colisões graves e de vítimas”, disse o subtenente da Polícia Rodoviária Edson Aranha Marinho.


No ano passado, 34 pessoas foram vítimas de acidentes ocorridos no trecho, sem nenhuma morte. Uma queda de 24% em relação a 2007, quando foram registradas 45 vítimas e uma fatal. “Por causa da grande sinalização das obras, os motoristas também começaram a diminuir a velocidade”, disse o especialista em trânsito José Bernardes Felex. Apesar da queda de colisões com vítimas, o número de batidas sem vítimas cresceu 4% no período.


Em 2008, foram registrados 214 acidentes leves, contra 206 em 2007. “Ao mesmo tempo que as pessoas têm de ficar mais atentas às obras, elas ficam mais tensas no trânsito, o que aumenta o risco de batidas leves”, explicou Felex. O subtenente Marinho disse que as colisões traseiras leves são os principais acidentes que acontecem no trevo.


Por causa da alta nas colisões leves, o total de acidentes, com e sem vítimas, subiu 1% no trecho, e passou de 239 em 2007, para 241 ano passado. “Essa é uma rotatória criminosa. Ela foi projetada em um modelo antigo e traz muitos riscos aos motoristas", disse o especialista em trânsito e transportes da Universidade de São Paulo (USP), Coca Ferraz.


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fonte: Gazeta de Ribeirão

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