quarta-feira, 11 de março de 2009

Saúde do homem : Pesquisa mostra que gravidez acompanhada pelo pai oferece menos problemas ao bebê

Tem Que Participar !!




Desenvolvido nas cidades de São Paulo e São José do Rio Preto com base em levantamentos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o pré-natal do homem pode causar uma revolução no sistema de saúde.

A criação de leis trabalhistas e de políticas públicas municipais para que os parceiros possam acompanhar as gestantes durante as consultas pode reduzir a transmissão de infecções aos bebês, assegurar a adesão das mulheres e efetivar uma política pública de saúde masculina, de acordo com o professor Geraldo Duarte, responsável pelo setor de moléstias infecto-contagiosas em ginecologia e obstetrícia (GO) do HC-RP.

Os levantamentos feitos por Duarte serão apresentados a partir de hoje em Ribeirão durante a 18ª Jornada de GO da Maternidade Sinhá Junqueira.

A inclusão do homem no processo dobraria os custos, mas, segundo Duarte, o valor seria irrisório, pois o atendimento de um ano para todos os parceiros corresponderia ao preço do tratamento de uma única criança contaminada pelo vírus da Aids.

Uma pesquisa feita com os parceiros de gestantes atendidas no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão apontou que cerca de 94% gostaria de participar e que os principais motivos para não estarem presentes são o receio de não ser bem acolhidos ou de não entender o que será orientado; o medo de participar do parto e o não abono da falta no trabalho.

Além de incluir o encaminhamento médico dos homens para exames sorológicos de hepatite B e C, Aids e sífilis, o projeto incentivaria o diagnóstico precoce de doenças por meio de exames para colesterol, glicemia e pressão arterial. “Existem iniciativas para Programas de Saúde do Homem, mas não tem resultado, pois o público masculino acha que não adoece, no máximo procura o médico porque sofreu um acidente.

O HC trata hoje gestantes de risco, uma situação em que os pais já acompanham. Temos é que levar isso para a outra ponta, os postos de saúde”, declarou Duarte. A palestra do professor acontece na sexta, das 11h30 às 11h55. Informações: www.sinhajornada.com.br/.

Falta abordagem, diz pai ‘omisso’Rangel Paulino Braghin, 31 anos, promotor de eventos, acompanhou o parto do filho Ian na rede pública a pedido da mulher, Fabiana de Carvalho, 35, mas nunca foi a uma consulta do pré-natal. “Meu horário de serviço não batia com os das consultas nos postos”, disse Braghin.

O promotor gostaria de ter tido mais informações sobre a gravidez da mulher, porém durante toda a gestação não foi abordado nem teve acesso a nenhum dos médicos. Já o economista Silvio Piovan, 40, tem acompanhado de perto a gestação da mulher Débora Cristina da Cruz Piovan, 35, que espera gêmeas. “Ele foi a todas as consultas da inseminação, fez os exames e agora vai a todos os ultrassons.

O Silvio vai porque gosta. Dá palpite em tudo que é preciso comprar para os bebês e para a gravidez e acabo comprando mais pela opinião dele”, contou Débora.

Para o economista, a oportunidade de participar ajuda na hora de cobrar cuidados. “Às vezes ela esquece algumas coisa, e eu lembro. Não estou preocupado com o parto porque a gente tem se preparado para isso”, disse Silvio.
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fonte: Gazeta de Ribeirão

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