Segundo o levantamento, divulgado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial da cidade registrou uma recuperação acima da média nacional. Em todo o País, houve crescimento de 11% no saldo do comércio exterior. Nos três primeiros meses deste ano, a balança comercial brasileira fechou em US$ 3 bilhões —no mesmo período de 2008, foram US$ 2,7 bilhões.
Ribeirão mandou para fora do País US$ 73,7 milhões em produtos nos primeiros três meses deste ano. No mesmo período de 2008 foram US$ 54 milhões. Já o valor das compras externas caiu de US$ 26 milhões nos três primeiros meses de 2008 para US$ 19,9 milhões neste ano.
Para a economista Rosalinda Chedian Pimentel, a recuperação da balança comercial da cidade se deve a um conjunto de fatores, e o principal deles é a cotação do câmbio. “A desvalorização do Real frente ao dólar torna as exportações mais atrativas e as importações menos vantajosas”, disse.
Além da questão cambial, segundo a economista, a variação dos números pode ser explicada por contratos fechados no ano passado, que só agora foram executados; pela competitividade dos produtos exportados pela cidade e pela pauta exportadora diversificada.
“Ribeirão exporta para países que não estão no centro da crise econômica, o que não atrapalha as vendas internacionais.” Segundo o MDIC, Rússia, Malásia e Argélia foram os principais compradores dos produtos de Ribeirão (US$ 28,6 milhões no primeiro trimestre deste ano). Já a China, os Estados Unidos e Alemanha foram as principais fontes de compras de indústrias da cidade (US$ 9,2 milhões foram importados desses países).
Exportação de doces foi a que mais cresceu no trimestre
Entre os produtos que impulsionaram as vendas externas de Ribeirão, o açúcar continua em primeiro lugar. Foram exportados US$ 34,8 milhões no produto. As sementes ocupam o segundo lugar com vendas de US$ 6,7 milhões. Mas um dos setores que apresentou a maior alta de exportações em comparação com 2008 na cidade foi o de doces. Segundo os dados do MDIC, o valor da exportação do setor cresceu 146% e passou de US$ 68,8 mil nos três primeiros meses de 2008 para US$ 169,8 mil no mesmo período deste ano. A exportação de amendoins cresceu 164% no período, e somou US$ 222,9 mil nos três primeiros meses deste ano.
Na Santa Helena Indústria de Alimentos, de Ribeirão Preto, as exportações de doces e amendoins cresceu 70% no período. “Para o nosso setor, a crise não chegou. Pelo contrário, com o estresse causado pelas ameaças, a compra de doces cresceu em alguns países, o que impulsiona nossas vendas externas”, disse Ramon Torriani, gerente de exportações da Santa Helena.
POSITIVO
Março colaborou em desempenho
24,4 mi
De dólares foi o valor exportado por Ribeirão Preto em março deste ano
6,7 mi
De dólares foi o valor importado pela cidade somente no mês de março
17,7 mi
De dólares é o saldo da balança comercial de Ribeirão Preto registrado em março
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fonte: Gazeta de Ribeirão
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