segunda-feira, 20 de abril de 2009

Movimento slow food quer estimular a alimentação saudável. Filosofia que surgiu na Itália influencia pessoas a comerem sem pressa.

A tendência do slow food (comer sem pressa) na gastronomia aos poucos começa a ficar conhecida no Brasil. O movimento, que surgiu na Itália ainda na década de 1980 com o objetivo de fazer oposição ao fast food (lanche rápido) e à comida industrializada, além de resgatar o prazer de comer bem, também começa a seduzir por seu apelo sustentável e saudável. Entre os preceitos do movimento, hoje já presente em 150 países, estão o resgate dos alimentos frescos, de preferência orgânicos, livres de pesticidas e hormônios.

O slow food preconiza também o respeito à sazonalidade do alimento: consumir morango em época de morango, por exemplo. E a valorização da culinária e dos ingredientes regionais. Na prática, cozinhar com o que se tem localmente, não apenas com ingredientes que viajam quilômetros para chegar à mesa e assim geram emissões de CO2 na atmosfera. Uma espécie de “desglobalização” da gastronomia.


“O slow food é uma volta às origens, quando comíamos os alimentos na época certa, o frescor era valorizado e não havia um universo de produtos químicos para dar sabor à comida”, afirma a chef Anayde Lima, que comanda o Julia Gastronomia, restaurante que abraçou a causa slow food e é um dos seguidores do movimento na capital paulista.

A jornada rumo a uma alimentação mais sustentável começou em casa. Anayde sempre procurou cozinhar buscando ingredientes cultivados sob os princípios da agricultura biodinâmica. No ramo da gastronomia há 15 anos, sentia-se impotente por não conseguir aplicar esses princípios aos negócios culinários. “Com a chegada do movimento slow food ao Brasil, ficou mais fácil. A oferta de orgânicos também cresceu muito”, diz.

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fonte: Abril

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