O slow food preconiza também o respeito à sazonalidade do alimento: consumir morango em época de morango, por exemplo. E a valorização da culinária e dos ingredientes regionais. Na prática, cozinhar com o que se tem localmente, não apenas com ingredientes que viajam quilômetros para chegar à mesa e assim geram emissões de CO2 na atmosfera. Uma espécie de “desglobalização” da gastronomia.
“O slow food é uma volta às origens, quando comíamos os alimentos na época certa, o frescor era valorizado e não havia um universo de produtos químicos para dar sabor à comida”, afirma a chef Anayde Lima, que comanda o Julia Gastronomia, restaurante que abraçou a causa slow food e é um dos seguidores do movimento na capital paulista.
A jornada rumo a uma alimentação mais sustentável começou em casa. Anayde sempre procurou cozinhar buscando ingredientes cultivados sob os princípios da agricultura biodinâmica. No ramo da gastronomia há 15 anos, sentia-se impotente por não conseguir aplicar esses princípios aos negócios culinários. “Com a chegada do movimento slow food ao Brasil, ficou mais fácil. A oferta de orgânicos também cresceu muito”, diz.
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fonte: Abril
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