quinta-feira, 2 de abril de 2009

Hotel na Holanda, fica no alto do guindaste e tem fila de espera. Visitantes podem subir à sala de controle e “balançar” quarto em um ângulo de 360°.

Vista do pátio e do interior do quarto no Hotel Crane, na Holanda: luxo minimalista com vista de perder o fôlego.


O marketing do Hotel Crane, no porto de Harlingen, na Holanda, é simples: um quarto sem igual com vista para o mar. O quarto em questão fica em um guindaste do porto, com direito a decoração moderna e café da manhã holandês. E além de pagar caro pela chance de dormir quase 18 metros do nível do chão, o visitante pode “balançar” o quarto, se quiser.

A proposta do empresário Gosse Beerda virou sensação entre aqueles que buscam novidades no mercado hoteleiro. Há 12 anos, o porto de Harlingen era um escoadouro de madeira, mas acabou desativado com a construção de um porto industrial ali próximo. Sem uso, o espaço foi comprado há alguns anos pelo “visionário”, que decidiu usar o material existente para fazer seu “complexo hoteleiro”.

O visitante tem três opções no porto: pode se hospedar no farol, no guindaste ou no barco salva-vidas. O mais procurado tem sido o quarto no farol, que tem fila de espera de um ano. Mas o guindaste é, de longe, o mais desafiador e o que melhor se encaixa no conceito de “único” sonhado pelo empresário.

O quarto no guindaste fica a quase 18 metros do chão. Para chegar até lá, são dois elevadores: um para levar os visitantes até o nível da plataforma entre as pernas do guindaste, e o segundo que vai até a antiga casa das máquinas, agora um quarto com cama de casal, cadeiras Charles Eames, mesa, chuveiro e TV de plasma. E com uma vista de fazer inveja a qualquer hotel, acompanhando a passagem dos transatlânticos.

Os mais aventureiros podem, inclusive, se dirigir à sala de controle e com algumas coordenadas “movimentar” o quarto de lugar, balançando em um ângulo de até 360 graus.

O café da manhã sobe até o quarto diariamente pelo elevador. Se o tempo estiver bom, é possível fazer as refeições no pátio a céu aberto.

O Hotel Crane, como foi batizado, tem fila de espera de oito meses. A diária tanto no guindaste quanto no farol custam 319 euros, o equivalente a R$ 960.


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fonte: Época NEGÓCIOS Online

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