O marketing do Hotel Crane, no porto de Harlingen, na Holanda, é simples: um quarto sem igual com vista para o mar. O quarto em questão fica em um guindaste do porto, com direito a decoração moderna e café da manhã holandês. E além de pagar caro pela chance de dormir quase 18 metros do nível do chão, o visitante pode “balançar” o quarto, se quiser.
A proposta do empresário Gosse Beerda virou sensação entre aqueles que buscam novidades no mercado hoteleiro. Há 12 anos, o porto de Harlingen era um escoadouro de madeira, mas acabou desativado com a construção de um porto industrial ali próximo. Sem uso, o espaço foi comprado há alguns anos pelo “visionário”, que decidiu usar o material existente para fazer seu “complexo hoteleiro”.
O visitante tem três opções no porto: pode se hospedar no farol, no guindaste ou no barco salva-vidas. O mais procurado tem sido o quarto no farol, que tem fila de espera de um ano. Mas o guindaste é, de longe, o mais desafiador e o que melhor se encaixa no conceito de “único” sonhado pelo empresário.
O quarto no guindaste fica a quase 18 metros do chão. Para chegar até lá, são dois elevadores: um para levar os visitantes até o nível da plataforma entre as pernas do guindaste, e o segundo que vai até a antiga casa das máquinas, agora um quarto com cama de casal, cadeiras Charles Eames, mesa, chuveiro e TV de plasma. E com uma vista de fazer inveja a qualquer hotel, acompanhando a passagem dos transatlânticos.
Os mais aventureiros podem, inclusive, se dirigir à sala de controle e com algumas coordenadas “movimentar” o quarto de lugar, balançando em um ângulo de até 360 graus.
O café da manhã sobe até o quarto diariamente pelo elevador. Se o tempo estiver bom, é possível fazer as refeições no pátio a céu aberto.
O Hotel Crane, como foi batizado, tem fila de espera de oito meses. A diária tanto no guindaste quanto no farol custam 319 euros, o equivalente a R$ 960.
---------------------------------------
fonte: Época NEGÓCIOS Online
encontre imóveis clicando aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário